sexta-feira, 3 de junho de 2011

A quem Deus procura?


"E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei". Ezequiel 22:30


Exitem dois tipos de pessoas que Deus procura: adoradores e intercessores. Mas, pela ordem cronológica, vemos que os intercessores antecedem os adoradores, já que o livro de Ezequiel antecede o Palavra descrita em João 4:23.

É errado pensar que podemos mudar a Deus, não mudamos Deus, mas sim a circunstâncias das ações de Deus. Essa é a chamada do intercessor, mudar as circunstâncias da ação de Deus na Terra.

Abraão retardou a destruição de Sodoma e Gomorra, com seu clamor de intercessão pelos justos naquela cidade; Moisés se colocou como intercessor entre Deus e povo no deserto, quando este último havia construído o bezerro de ouro, e Deus não aniquilou totalmente o povo.

Hoje Deus nos dá uma chamada, clamarmos para que o Reino de Deus seja implantado em Volta Redonda. Como no passado, Deus procura por essas pessoas, que paguem um preço de oração, jejum e sacríficio santo ao Senhor. E acredito, firmemente, que Deus lhe encontrará e usará a sua vida para fazer grandes feitos no nome Dele.

"Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte". Joel 3:10. Essa é a convicção de cada intercessor, e a certeza de que, em tudo, Deus esta a frente.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Igreja que não existe mais!


“Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” At 2. 43-47

Na época do surgimento da Igreja do Novo Testamento, a palavra igreja significava, apenas, uma reunião qualquer de um grupo organizado ou não. Assim, o texto nos revela que havia um grupo organizado em torno de sua fé (Todos os que criam estavam unidos) – todos acreditavam em Cristo.

Segundo o texto, os participantes do grupo do Cristo não tinham propriedade pessoal, tudo era de todos (tinham tudo em comum)– os membros desse grupo vendiam suas propriedades e bens e repartiam por todos – e isso era administrado a partir da necessidade de cada um; e se reuniam todos os dias no templo; e pensavam todos do mesmo jeito, primando pelo mesmo padrão de vida (unânimes); e comiam juntos todos os dias, repartidos em casas, que, agora, eram de todos, uma vez que não havia mais propriedade particular; e eram alegres e de coração simples; e viviam a louvar a Deus; e todo o povo gostava deles, e o grupo crescia diariamente. Diariamente, portanto, havia gente acreditando em Cristo, se unindo ao grupo, abrindo mão de suas propriedades e bens e colocando tudo a disposição de todos.
 
Essa Igreja era a Comunhão dos santos – chamados e trazidos para fora do império das trevas, para servirem ao Criador, no Reino da Luz. Essa Igreja não precisava orar por necessidades materiais e sociais, bastava contar para os irmãos, que a comunidade resolvia a necessidade deles.Deus havia respondido, a priori, todas as orações por necessidades materiais e sociais, fazendo surgir uma comunidade solidária.

O pedido: “O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje. (MT 6.9) ” estava respondido, e diariamente.

Então, para haver o “pão nosso” não pode haver o pão, o bem ou a propriedade minha, todos os bens e propriedades têm de ser de todos.

Mais tarde, eles elegeram um grupo de pessoas, chamadas de diáconos – garçons, para cuidar disso (At 6.3). Então, diante de qualquer necessidade, bastava procurar os garçons, que a comunidade cuidava de tudo. Era o princípio do direito: se alguém tinha uma necessidade, a comunidade tinha um dever.

Essa Igreja não existe mais!


Pastor Ariovaldo Ramos

EVANGÉLICOS SEM IGREJA


O crescimento numérico da igreja evangélica tem impressionado a todos. Entretanto, pesquisadores revelam que o grupo que mais tem crescido nos últimos anos é o dos “crentes sem igreja” – pessoas convertidas, mas que, decepcionadas com os rumos da pregação e da instituição, optaram por uma caminhada pessoal, vivida na intimidade, ou então pela formação de pequenos grupos nos lares, reeditando o cristianismo do primeiro século (ver quadro). P { margin: 0px; text-indent:30px; }
Após tanto crescimento – e alguns escândalos –, a igreja evangélica estará diante de uma crise? Ou estará passando por uma nova Reforma? O fato é que muitos andam descontentes com o que vêem e questionam o modelo de igreja refletido na mídia. Se este desapontamento não pode mais ser ocultado, cabe a pergunta: de que igreja os cristãos sentem falta?
A crise ética de alguns setores, abordada na edição de março de Enfoque, é um fator importante, mas não o único, que tem contribuído para um certo mal-estar no rebanho. Convertida há 12 anos, a enfermeira Carla Fontenelle dá um alerta: “Os pastores, encastelados em seus feudos, viraram celebridades intocáveis e inacessíveis, mas as ovelhinhas estão todas de orelhas em pé”.
Carla conta que já esteve à procura da igreja perfeita, mas concluiu que todas têm seus pontos fortes e pontos fracos: “Nas igrejas históricas, o estudo da Bíblia é minucioso, porém não desperta a sua fé. Aí, a gente vai para uma neopentecostal, fortalece a fé, aprende sobre batalha espiritual, enfrenta seus problemas com a Palavra, mas logo vem a pressão mercantilista e a gente percebe que nosso papel ali é o de sustentar um ministério caro”. Hoje, Carla sonha com uma igreja mais humana, onde as pessoas encontrem espaço para dividir suas fraquezas, sem medo de ficarem estigmatizadas. Ela sonha com igrejas que não abram somente no horário do culto, “onde se possa encontrar aconchego e silêncio para meditação”. A enfermeira lamenta também o distanciamento dos pastores que “ficaram muito ocupados para cuidar de pessoas”.

“Por que tanta violência, se nas grandes cidades tem tantos crentes?”, questiona a anglicana Gaynor Smith, que sente falta de uma igreja mais participativa na sociedadeImpasses como os descritos aqui acontecem mais do que se imagina. Sônia Bastos é uma assessora jurídica que freqüenta há 11 anos a mesma igreja e há seis participa de um ministério, mas conta que vem orando a Deus por uma nova denominação. “Confesso que já fui mais feliz onde eu estou. Fatos desagradáveis aconteceram envolvendo a liderança e comecei a refletir sobre a questão da árvore e seus frutos. Tenho orado, mas Deus me tem dito para esperar”.

Decepções com líderes à parte, Sônia sente falta de uma igreja alegre, “onde sinta prazer em ir e em levar as pessoas”. Para ela, a falta de comunhão entre os irmãos é um problema sério e acredita que cabe à liderança criar estes espaços de convivência.
Para casos como o de Sônia, a instrutora bíblica norte-americana Joyce Meyer tem um conselho: “Fique calma!”. Ela tem sido enfática em suas mensagens matutinas na televisão de que o cristão é que deve mudar sua atitude em relação a si mesmo e à igreja. “O mundo não vai mudar ao seu redor, as pessoas não vão mudar. Então, o melhor é você mudar! Não decolar junto, quando uma emoção quiser levantar vôo”, recomenda. Joyce gostaria de ver cristãos mais obedientes e submissos às autoridades e sugere que o livro de Watchman Nee Autoridade Espiritual volte a ser lido e estudado.

POR QUE AS PESSOAS TROCAM DE IGREJA

Maurício Zagari

Uma pesquisa organizada pelo instituto LifeWay Research, nos Estados Unidos, feita no final de 2006, mostrou as principais causas que levam uma pessoa a mudar de igreja. De um modo geral, 58% afirmaram que foram motivados a sair de suas antigas congregações e 42% disseram que a motivação estaria nas novas igrejas. Entre as dez principais causas de desagrado das congregações anteriores estão, em ordem:

1. ‘’A igreja não estava me ajudando a crescer espiritualmente’’ (28%)
2. ‘’Não me sentia engajado ou envolvido em tarefas significativas’’ (20%)
3. ‘’Os membros da igreja julgavam os irmãos’’ (18%)
4. ‘’O pastor não era um bom pregador’’ (16%)
5. ‘’Houve muitas mudanças’’ (16%)
6. ‘’Os membros da igreja eram hipócritas’’ (15%)
7. ‘’Deus não parecia estar atuando na igreja’’ (14%)
8. ‘’A liderança não encorajava o envolvimento’’ (14%)
9. ‘’O pastor julgava os outros’’ (14%)
10. ‘’O pastor parecia hipócrita’’ (13%)

Obs.: A soma não totaliza 100% pois algumas pessoas deram mais de uma justificativa para sua insatisfação.

VISÃO MERCADOLÓGICA

Na raiz da insatisfação, dois aspectos parecem sobressair quando o assunto é a pureza da mensagem bíblica, a chamada sã doutrina: o legalismo (excesso de leis e regras) e a ênfase nos bens materiais, que se convencionou chamar de “prosperidade”. Se o legalismo assusta e contribui para afastar pessoas da igreja, a ênfase na prosperidade é uma faca de dois gumes.

Se por um lado, a controvertida doutrina deu uma “espanada” no desânimo, combatendo a mente passiva dos crentes, por outro, é acusada de falsificar a mensagem evangélica, tornando-a muito parecida com as metas e ambições deste mundo. O pastor Osmar Ludovico tem seu diagnóstico: “Pregadores comunicativos, cultos bem produzidos, apoio de mídia, testemunho de empresários bem-sucedidos e de convertidos famosos… Tudo se faz para segurar os fiéis ariscos, que se tornaram consumidores exigentes, prontos para criticar e se mudar quando contrariados. A igreja se tornou um negócio, pastores se tornaram executivos, o ministério um gerenciamento”, ele afirma, temendo que esteja em curso um processo de “rendição a Mamom”, no qual a eficiência passa a ser medida não mais pela santidade e influência profética, mas pelas leis do mercado como a produtividade, performance, faturamento, profissionalismo, qualidade, nichos de consumidores e estratégias de marketing.

Eliane Cavalcanti formou a comunidade Ministério Resgatando Vidas com irmãos insatisfeitos e que se queixam de “politicagem” excessiva e do dinheiro no dia-a-dia das grandes denominações Para Ludovico, que foi buscar no estado da Paraíba, onde reside, um pouco da pureza perdida nos grandes centros, a igreja evangélica pode ter caído na armadilha do mercado: “Passamos a apresentar um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação no céu e a prosperidade na terra, sem precisar renunciar a nada. Palavras como sacrifício, pecado, arrependimento, negar-se a si mesmo, foram substituídas por decretar, determinar, conquistar, restituir, saquear”, ele assinala.

No entendimento da enfermeira Carla, a onda de inquietação do mundo está conseguindo penetrar no coração de muitos cristãos pela falta de uma blindagem maior contra a depressão e o medo. “Estamos sentindo mais falta de paz do que de prosperidade e poder”.

PARECIDA COM JESUS

O produtor cultural Sérgio de Carvalho faz parte do contingente de cristãos “sem igreja”. Hoje, diz sentir falta de uma igreja “parecida com Jesus” que, segundo ele, pode estar em qualquer lugar e não apenas no templo: “O amor e a linguagem de Deus não precisam de instituição para se expressar. Podem estar nas casas ou em praça pública. Estou afastado da igreja formal, mas sou cristão na vida diária e prezo o testemunho pessoal nos negócios e relacionamentos”, afirma.

Carvalho sonha com um cristianismo que acolha o viciado, o mendigo, a prostituta e todos os pobres e doentes da terra, como Jesus fazia. “Exemplos de igreja para mim são a Comunidade S8 dos anos 70, a Renascer dos anos 80, e os ministérios Metanóia e Bola de Neve na atualidade. Fora isso, é sepulcro caiado”. Radical, ele acredita que “o joio no meio do trigo” não deve ser cortado, “pois até Judas teve um papel didático”. E complementa: “O mundo está querendo ver expressões de amor, pois não sabe mais o que é isso. Está na hora de os discípulos de Cristo mostrarem ao mundo que Deus é amor antes de qualquer coisa”.

PESQUISA MOSTRA A FORÇA DOS PEQUENOS GRUPOS

O cristianismo nasceu nas casas, como igreja doméstica, e foi desta maneira que impactou o mundo e chegou até Roma, tornando-se, por fim, uma religião. Em livro lançado nos EUA, sem previsão para o Brasil, o Dr. Carl Hurton analisa os resultados de sua pesquisa de doutorado em crescimento de igrejas, feita com líderes cristãos. Ficou constatado que as igrejas que ainda usam o sistema “tradicional” têm crescimento pequeno em relação às igrejas com células e aos grupos caseiros e familiares. De acordo com Hurton, “os pequenos grupos nos lares estão conquistando o mundo”.

O pesquisador demonstra que existe muita base bíblica para este modelo. “A Bíblia nos diz que a Igreja Primitiva congregava em reuniões grandes e nos lares (At 2.46, Rm 16.5). Esta prática foi sendo sufocada, mas da década de 1980 para cá temos visto um renovado interesse mundial pela igreja caseira”, ele afirma.
A primeira que alcançou repercussão foi a de Yoido, na Coréia do Sul, pastoreada por Paul Yonggi Cho. Esta igreja, de pequeno grupo, virou a maior igreja do mundo (800 mil membros), o que parece uma contradição. O método de células e ministérios descentralizados, no entanto, foi mantido, e a igreja de Cho se reúne inteira apenas um dia na semana em diversos cultos.

O livro analisa também o G12 (grupos de discipulado de 12 pessoas) que tem alcançado grande sucesso, desde sua criação na Colômbia. Hurton acredita que o retorno dos pequenos grupos e igrejas nos lares está contribuindo para a expansão do cristianismo, mas que cada líder deve buscar o próprio método com a ajuda do Espírito Santo. Ele assegura que os pequenos grupos não são apenas “uma onda”, mas uma alternativa viável para os impasses do crescimento na igreja evangélica.

Com 42 anos e solteira, a servidora pública Eliane Cavalcanti optou por se desvincular do “esquemão” e formar uma comunidade com irmãos também insatisfeitos nas igrejas: “O calor humano, o amor e a consolação funcionam bem melhor num pequeno grupo”, ela avalia. O Ministério Resgatando Vidas, no bairro de Jacarepaguá, no Rio, reúne crentes nascidos em igrejas históricas, como Eliane, e oriundos de igrejas pentecostais, mas todos com uma queixa em comum: a presença excessiva da “politicagem” e do dinheiro no dia-a-dia das grandes denominações. “Dinheiro é necessário, mas ele também corrompe o homem. Quando tudo é decidido em comunidade, o dinheiro é usado de forma menos mercenária”, Eliane explica, admitindo que os problemas ficaram mais complexos, agora que o grupo atingiu 60 membros.

PASTORES ADMITEM PROBLEMAS E APONTAM SAÍDAS
“Quanto do nosso tempo estamos investindo na ovelha? Ou só investimos na estrutura e na burocracia?”, observa o pastor JR VargasO pastor JR Vargas, da Igreja Presbiteriana Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, acha relevante a queixa da enfermeira Carla sobre o “cuidado com as ovelhas”. Ele reconhece que este cuidado pastoral é indispensável para que as pessoas se sintam amadas. “A ovelha tem que estar protegida dessas doenças que estão inundando as famílias”, ele afirma. “Quanto do nosso tempo estamos investindo na ovelha? Ou só investimos na estrutura e na burocracia?” Numa autocrítica corajosa, JR declara: “Precisamos visar gente. Mas há pastores que não querem fazer isso para não parecerem fracos”. E indaga: “Deus nos chamou para sermos executivos ou para sermos pastores?”. JR acredita que a razão de ser da Igreja é a obra missionária e, por isso, seu olhar deve estar voltado para atender os que estão de fora. E quando uma igreja está envolvida em projetos de acolhimento e de evangelização, as chances de aparecerem problemas diminuem muito.

Quanto à inquietação dos que estão trocando as igrejas pelos pequenos grupos ou ficando em casa, o pastor batista Wander Gomes lamenta e entende que o cristão escolha o tipo de igreja que lhe convém, mas lembra que “toda igreja saudável vai crescer um dia e, conseqüentemente, vai passar a ter mais problemas, e o evangélico insatisfeito vai ter que ficar mudando sempre de uma para outra”. Sobre o desejo de que a igreja evangélica seja um lugar de reflexão e meditação, Gomes concorda: “Poderíamos, sim, ter menos barulho, menos agitação. É uma coisa histórica a igreja ser vista como lugar de reflexão, mas estamos no século 21, que é um século barulhento. Então, é uma questão cultural estarmos com decibéis muito elevados”, justifica. Ele lembra que existem igrejas com liturgia mais silenciosa e que a pessoa deve adaptar sua natureza ao tipo de culto que mais lhe agrada.

Quanto aos deslizes éticos, o pastor batista reconhece que as queixas procedem. “Infelizmente é verdade. São muitos escândalos envolvendo dinheiro e pessoas enxergando a igreja como fonte de enriquecimento. Mas também não resolve ficar dentro de casa ou ir para um grupo pequeno porque isso não é igreja”, sentencia, lembrando que grupos não podem fazer certas ações da igreja, como batismo, celebração da ceia. Gomes aproveita para fazer sua própria crítica ao atual modelo: “Reconheço que a igreja atual praticamente serve ao cliente. A idéia é que a pessoa chegue não para contribuir ou para servir ao Senhor, mas para ser servida. O crente de hoje quer uma igreja self-service, que sirva a ele. Ele não quer uma igreja para participar, lutar, desenvolver dons e talentos para crescimento do corpo. Esta visão utilitária tem prejudicado bastante”, ele conclui.

Para o bispo Paulo Lockmann, a omissão dos evangélicos na questão da violência urbana, aventada por Gaynor Smith, é procedente. “Existem iniciativas pontuais, mas de modo geral os evangélicos estão omissos, sim, e nosso empenho para combater esse problema está abaixo da expectativa”. Para Lockmann, o povo evangélico poderia ter uma ação mais ordenada, uma política de pressão permanente sobre os governos, como fazem os católicos. “Com certeza, surtiria mais efeito do que estas passeatas”, ele diz. Do ponto de vista estratégico, Lockmann aponta o caminho das pastorais carcerárias para uma ação dentro dos presídios, pois “tudo vem de lá”. O bispo sente falta de uma organização que reúna as principais lideranças evangélicas como a extinta AEVB, que “naufragou porque estava centrada numa figura carismática”.

ADOLESCENTES E CRIANÇAS

A preocupação maior dos pais que têm filhos adolescentes tem sido encontrar uma igreja onde existam atividades específicas – como esporte, grupos de discussão, acampamentos e música – voltadas para essa faixa etária. Shirlei e Ricardo Farias chegaram a trocar de igreja quando seus dois filhos atingiram a adolescência e não havia ministério específico para eles. Hoje, se alegram ao ver Rafael, de 16 anos, e Eduardo, agora com 21, plenamente integrados e satisfeitos, participando, inclusive, como músicos da orquestra e da banda.

Rafael afirma que o convívio comunitário na igreja tem contribuído muito para seu crescimento em disciplina e compromisso. Nos grupos de adolescentes, com uma média de 50 rapazes e moças, ele participa de palestras e debates sobre temas como “relacionamento com os pais”, “acesso à Internet”, “ficar ou namorar?” e freqüenta as atividades esportivas, mas sente falta de um culto para adolescentes dentro da rotina da igreja (mesmo que uma vez por mês), para o qual se possa convidar a turma do colégio. Deseja também uma atividade nas casas, no meio da semana, para que os adolescentes possam estar juntos e “se fortificar na Palavra”. Na opinião de Ricardo e Shirlei, que já participaram de ministério nesta área, o culto dominical não é suficiente, em alguns casos, para integrar o adolescente à igreja. Para eles, são necessárias outras atividades de integração e comunhão com o grupo.

A psicóloga Ana Clara, 40 anos, por sua vez, vive uma crise no relacionamento com a igreja e admite que seu compromisso com o casal de filhos é um motivo forte para mantê-la congregada. “Confesso que estou insatisfeita com minha igreja. Tenho percebido pouca profundidade na pregação, que é totalmente lida. Quero aprender Bíblia e não acho que isso deva acontecer somente no espaço da EBD. Mas como tenho filhos pequenos, não posso deixar de ir à igreja e de levá-los simplesmente porque não gosto disso ou daquilo. Eles são meu principal campo missionário; por eles eu vou e permaneço para que criem vínculos e aprendam o Evangelho, já que o ministério infantil de lá é ótimo”, ela diz.

Sérgio de Carvalho, produtor cultural, sente falta de uma igreja “parecida com Jesus” que, para ele, pode estar em qualquer lugar e não apenas no templo Ana Clara faz restrições à liturgia: “Me sinto em um happy hour e há pouca reverência”. Ela percebe seu crescimento espiritual “travado” e lamenta que sua igreja não a edifique. “Não sou a única a observar esses aspectos, mas ainda acredito que as coisas podem mudar e que eu posso ajudar nisso, embora me sinta desmotivada”. Apesar de tudo, a psicóloga, que cresceu em ambiente evangélico, reconhece que há tentativas de melhorar por parte da liderança, mas lança um questionamento em forma de crítica: “Será que é exigir demais estar numa igreja que tenha mais Bíblia na pregação e menos auto-ajuda?”.

O reverendo presbiteriano Éber Lenz César ressalta que assim como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar, todos devem amar sua igreja e se santificar para que ela possa ser melhor a cada dia CARÁTER CRISTÃO

A cientista social Renata Éboli, convertida há 24 anos, enxerga a vida cristã como um caminho de aperfeiçoamento constante, e por isso não espera uma igreja “ideal”. Ela assinala que as fragilidades e limitações pessoais de cada crente são determinantes para a composição do Corpo de Cristo. “Mas sinto falta de uma igreja missionária e intercessora, de uma igreja que não só se alegre com os que se alegram, mas que sofra com os que sofrem”, confessa.

Obreira de uma missão na capital paulista, Renata gostaria de ver um maior envolvimento da igreja livre com o sofrimento da igreja perseguida, “pois a perseguição diz respeito a todos os cristãos e não é uma realidade apartada de nós”. Como outra preocupação, Renata cita o tema da ética. “Sinto falta também de uma igreja empenhada em formar o caráter de seus membros, ensinando a prática da ética cristã genuína”, conclui.

A anglicana Gaynor Smith sente falta de uma igreja mais participativa na sociedade e questiona: “Por que tanta violência, se nas grandes cidades tem tantos crentes? Por que a sociedade não é transformada?” Seu diagnóstico é que a igreja brasileira está acomodada, omissa, pouco misericordiosa e preocupada apenas com seus problemas.
Trabalhadora da área social, Gaynor sente falta de uma maior presença dos evangélicos no asfalto, nas comunidades faveladas e da solidariedade das igrejas locais com os deficientes: “Quantas igrejas têm rampas? Quantas têm tradução do sermão para a linguagem de sinais? E campanhas para adquirir cadeiras de rodas, quantas fazem? Mas qualquer campanha que traz benefício próprio atrai multidões”.

A Igreja de Cristo deve intervir onde puder, pensa Gaynor, inclusive na questão do aquecimento global: “Como evangélicos, devemos fazer a nossa parte em tudo, primeiro com intercessão e, depois, com uma ação integrada e transformadora. Mas se nas reuniões de oração das igrejas só aparecem cinco por cento dos membros, como sair do lugar?”, questiona.

Para o reverendo presbiteriano Éber Lenz César, por maiores que sejam as fraquezas e os defeitos que se possam encontrar, “a Igreja ainda é a noiva do Senhor e caminha ao encontro do Noivo buscando se aperfeiçoar sobre o tripé santificação, comunhão e missão”. Ele conclui citando a carta aos Efésios: “Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar. Assim como Ele amou, nós também devemos amar a nossa igreja e nos santificarmos para que ela possa ser melhor a cada dia”.

Joel Macedo



FONTE:  REVISTA ENFOQUE

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CAPELANIA

O Brasil e a Crise Mundial - A Terceira Onda

O Brasil tem passado por grandes transformações, a balança do poder mundial esta pendendo para outro lado. Como no inicio do século XX a balança pendia para a Inglaterra, passando para os Estados Unidos da América do Norte, antes da metade do século, creio que agora é a vez do Brasil, nesse século XXI.
Quando falo “poder” me refiro ao maior poder da face da Terra, o de levar o evangelho e influenciar as nações. A Inglaterra, e agora os EUA perderam, ou vem perdendo, seu lugar no panorama mundial por que se esqueceram do verdadeiro Deus. Uma nova onda se levanta, e o Brasil faz parte dela.
Já esta mais do que comprovado que no século passado o homem, evoluiu de uma forma extraordinária. Em 100 anos saímos da luz de vela para o neón, do cavalo para os foguetes espaciais. E acredito que a Igreja de Cristo na Terra também cresceu e evoluiu.
Gosto de dividir a história da igreja no século XX, e inicio do XXI, em três fases, que chamo de "ondas do Espírito Santo".
A primeira onda (1901- 1920) - Deus se movia através da Inglaterra sendo ela a grande nação missionária. Mas por causa da soberba e da opressão afligida por essa nação a outros povos, Deus retirou deles o cetro de autoridade. Mas como Saul ela ainda governou, no entanto a unção de Deus não estava mais sobre ela. 
A segunda onda (1920 - 2008) – Deus escolhe os Estados Unidos da América do Norte, antiga colônia inglesa, e levanta homens com poder e autoridade para levar sua Palavra as nações. Um dos maiores movimentos da igreja, depois da Reforma Protestante, surge em solo norte-americano, o movimento Pentecostal, iniciado pelo pastor Willian Seymor em 1906. No entanto, com o passar dos anos a apostasia toma a nação, ao ponto dos seu próprios profetas proclamarem que Deus não mais se agradava deles, que deveriam se arrepender ou também perderiam o cetro de autoridade.
A terceira onda (2008 – aos dias atuais) – Em 1998 Deus levanta um profeta chamado Samuel Doctorian, e lhe entrega uma visão na Ilha de Patmos. Falando a cerca dos cinco continentes e da ira do Senhor que seria derramada sobre eles caso não houvesse arrependimento. Apartir do ano 2000 são levantados movimentos de remissão da nação brasileira, dentre os que se destacam estão os Congressos realizados em Porto Seguro e as Conferências Proféticas – Transformação Brasil, além de muitos outros.
Choro e jejum são levantados na nação brasileira, altares de adoração começam a ser erguidos juntamente com a intercessão profética, e algo começa a acontecer...
As transformações sentidas em nossa nação são vastas: nossa economia começa a crescer, pagamos a dívida externa, a classe média aumenta, nos tornamos referência em muitas áreas científicas e, recentemente, foi cogitado por nosso presidente sermos credores do FMI, “(...) e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.” (Deuteronômio 28:12).  
O Brasil tem se arrependido de seus pecados e o Senhor tem sarado nossa Terra. A terceira onda chegou!! Os profetas confirmam, o Brasil vai ser a primeira nação cristã evangélica do século XXI, iremos ser celeiro de missionários, e a nossa economia vai superar a norte-americana.
Deus meu deu uma proclamação no ano de 2009, o ano da Glória de Deus:
"Realizar o impossível é possível", isso firmado na palavra de Lucas 18:27. Isso é para você igreja de Jesus Cristo na face da Terra. Não existem “impossíveis” tudo é possível de ser realizado em 2011, através do fogo, unção e poder de Deus.
Tome a sua cruz e tenha a mesma Paixão que Jesus Cristo teve ao dar sua vida por nós na Cruz do Calvário.
Sonhar e realizar grandes objetivos,

Pr. Rodrigo Matias dos Santos
Líder do Ministério de Intercessão 
Na Comunidade Evangélica Projeto Vida e servo da Igreja de Jesus Cristo. 
Volta Redonda - RJ - Brasil

Fogo refinador, Unção e Poder de Deus para a Transformação.
2011 - O ano da paixão - O ano da Cruz

Blog: www.prrodrigomatias.blogspot.com

Twitter: www.twitter.com/rodrigomatias7

"Transformação, não só emoção" - Vinho novo em odres novos   Mateus 9:17

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Examinai tudo. Retende o bem. 1 Tessalonicenses 5.21

Sou evangélico, mas sei separar as coisas
Instituição x “instituição”

Sei separar Igreja institucional como fundamental na facilitação e organização das coisas e pessoas; em relação as supostas “instituições” que trabalham para facilitar as coisas em prol da malandragem instituída dos lobos.

Sou de uma instituição e dou graças a Deus por isso, mas sei separar as instituições sérias das mal intencionadas, das organizadas das que são instituídas por líderes que você nem teria coragem de emprestar o seu carro (ainda mais dinheiro).


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar a necessidade de uma hierarquia bíblica de liderança (é muito saudável ser guiado por pastores de Deus); em relação a ditadores, do tipo do seguinte tipo: Certo pastor pediu o discípulo para beijar sua mão cuspida para mostrar aos outros um exemplo de como deveria ser a disposição de submissão!


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar músicos e cantores interessados em glorificar a Deus em relação aos vendilhões do mercado gospel (góspi), que somente tocam ou cantam por dinheiro.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar os pregadores sérios, que devem mais é serem abençoados pelas igrejas; em relação áqueles que servindo a mamom, desmarcam o compromisso na maior cara de pau (desculpas, mentiras...)porque outras igrejas ou eventos oferecem uma quantia maior.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar os milhares de pastores sérios e comprometidos verdadeiramente com a Palavra de Deus; em relação áqueles que sequer foram chamados por Jesus (Eles sequer ouvem a voz do Bom Pastor)e causam enorme transtorno à fé no país.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar os milhares de crentes fiéis e desejosos de levar a Cruz de Cristo e que são sinceros, íntegros, cheios de fé e de bondade; em relação áqueles que estão apenas interessados na possibilidade da “macumba gospel”.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar os homens e mulheres que são modelos a serem seguidos, porque simplesmente são meros imitadores de Cristo; em relação á idolatria e feira de vaidades que grassa no círculo que se denomina evangélico, mas não é, sendo Eu-vã-gélico.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar a verdadeira luta contra o mundo (sistema), a carne e o diabo que todo o cristão sincero enfrenta em relação ao legalismo de aparência sem nenhum tipo de entendimento de alguns.


Sou evangélico, mas sei separar as coisas

Sei separar o feio do bonito,

O íntegro do desonesto,

O decente do indecente,

A fina linha tênue do verdadeiro orgulho em relação a vaidade,

A sabedoria em relação a burrice....

Saber separar as coisas é sinal de sabedoria e discernimento!

Examinai tudo. Retende o bem. 1 Tessalonicenses 5:21

Carlos Roberto Coutinho Romolo

NOSSA AGENDA

PAZ E BEM SEJAM MULTIPLICADOS SOBRE AS VOSSAS VIDAS.

AMADOS, NOSSA AGENDA PARA OS MESES DE ABRIL E MAIO SEGUE ABAIXO.

Abril:

14 - Igreja Presbiteriana Independente - Rua José de Alencar, nº 22, Bairro Eucaliptal - VR.
Pastor hospedeiro - Marcos Paulo - presidente do presbitério de VR.
Pastor da Igreja local: Renato.

28 - Igreja Presbiteriana Viva - Av. 2, nº 38 - Vila Rica - VR. (Na entrada do bairro Vila Rica, próximo ao MAKRO HIPERMERCADO).
Pastor: João Maciel

Maio:

12 - Igreja Batista Missionária - Estrada Sta. Cecília do Ingá, 140, Sta. Cruz - VR (Ponto de referência: No ponto final do ônibus, em frente ao campo de futebol).
Pastor: Carlos Simião.

26 - Igreja Casa de Oração - Av. Sta. Cruz, 94 - Retiro - VR (Ponto de Referência: Entrar pela rua do Hospital do Retiro e seguir até o final, em seguida entrar a direita indo também até o final da mesma. Por fim, entrar a esquerda e seguir direto. A igreja estará na calçada à sua direita).  
Pastor: Josias.

IMPORTANTE: É POSSÍVEL QUE NOSSAS REUNIÕES TORNEM A SER SEMANAIS E NÃO MAIS QUINZENAIS. CONTUDO, NÃO SE PREOCUPEM, POIS INFORMAREMOS TODAS AS MUDANÇAS QUE PORVENTURA OCORREREM.

DEUS VOS ABENÇOE E GRANDE ABRAÇO.

Por que sofremos?

Por que Deus permite o nosso sofrimento? Os servos de Cristo Jesus também têm suas dúvidas. Certamente suas frustrações são ainda mais fortalecidas com o sussurrar irônico e sarcástico do inimigo: “Onde está o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Onde está o Deus de Elias? Quem é o Deus de vocês?” Sem dúvida, estas são perguntas que nos vêem à mente quando somos atingidos por doenças, tragédias, ou injustiças sociais. Quase sempre usamos esta expressão: “Por que eu?” É a pergunta que parece estar estampada nos semblantes de milhares de pessoas, diariamente. São vidas confusas, sofridas e amarguradas pelas injustiças e fatalidades. É a pergunta que muitos insistem em fazer: Por que sofrem os bons? Por quê? Por que fiquei sozinho, sem o conforto da família e dos amigos? Por que Tu não nos destes respostas às nossas candentes orações? Por que tanta incredulidade da parte de gente que ouve e acompanha as cristalinas verdades da Palavra de Deus? Por que prosperam impunemente os exploradores da miséria de nosso povo? Por que tanta violência contra os inocentes? Por que tantos enriquecem as custas da miséria e morte de crianças indefesas? Por que tanta corrupção dos governantes de nosso país? Por que, Senhor, a Tua ira não chega para punir os malfeitores que se enriquecem às custas da desgraça alheia? Por que? Por quê?
Antes de mais nada, é bom lembrar que Deus não se propõe a responder os nossos questionamentos simplesmente para satisfazer às nossas inquietações e curiosidades. Ele não nos deve explicações. Não merecemos nada de bom da parte do Senhor. Tudo que temos e somos é pela Sua maravilhosa graça. Mas, ainda assim, o Senhor nos diz porque sofremos. Vamos pensar em duas razões de nosso sofrimento apresentadas pelo Senhor:
Primeiramente, “Por causa do meu (JESUS) nome” (Lc 21.12 b) – diz-nos o Senhor.
Por que sofrem os filhos de Deus, e o que não devemos fazer diante do mal que nos aflige? Algumas vezes nos deixamos abater e somos esmorecidos por não termos uma compreensão satisfatória deste assunto. Outras vezes somos levados a interpretações precipitadas e confusas, também devido a essa incompreensão.
Na verdade, tudo de bom ou ruim que nos acontece são meios através dos quais Deus trabalha conosco e em nós, visando um fim proveitoso e muito além de nossas expectativas. Como nos diz a Palavra de Deus em Hb 12.3-11. Observe o final do v. 10: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade”. Agora compare esse texto com 2 Pe 1.3-11. Veja o que nos diz Pedro nos vs. 4 e 10 desse texto: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo... Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum”. Deus está fazendo com que sejamos “participantes de Sua santidade” e “coparticipantes da natureza divina”; além de nos proporcionar o sentimento de confirmação de nossa eleição! Como Ele faz tudo isso por nós? Se observarmos o contexto, verificaremos que isso implica em obediência e submissão à soberania de Deus no sofrimento. É claro que isso não é muito fácil de se assimilar na hora da dor e da tristeza, mas creio que nos ajuda e nos conforta em saber que temos exemplos de pessoas que passaram algo semelhante ou muito pior do que o que nós estamos enfrentando, tendo obtido a vitória.
QUAL A FINALIDADE DO SOFRIMENTO?
Esta é a segunda pergunta com sua respectiva resposta da parte do Senhor Jesus: “Para que deis testemunho” ( Lc 21.13).
É fácil dar testemunho de bênçãos materiais quando somos agraciados com sucesso, dinheiro, ou posição social. Difícil, porém convincente, é o testemunho vivo de quem está morrendo por amor a Cristo, e por sua fidelidade a Ele, como Estevão, João Batista, Paulo. E, principalmente, tendo como nosso supremo exemplo o Senhor Jesus Cristo e Sua lealdade ao Pai até à morte, e morte de cruz.
“Somos peregrinos, incapazes de viver em plena felicidade, exilados da nossa Pátria. Procuramos um meio que nos ajude a terminarmos com nossas tristezas e a voltarmos a nossa terra natal”.[1]
Enquanto você está lendo esse texto, não deixe que a angústia e o sofrimento de sua alma, ou de seu corpo, provoque irritação e ira em seu coração. Peça a Deus para que lhe conceda o discernimento suficiente para entender a Sua voz e Sua majestosa e sublime vontade para sua vida. Peça para que Ele lhe faça entender qual seja o propósito específico pelo qual intercede. Peça-Lhe paciência e entendimento para suportar todas as coisas que lhe acontecem como fruto da soberana e santa vontade do Senhor. Ore em favor daqueles que lhe causam ou lhe provocam angústia e sofrimento.


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

www.mananciaisdevida.blogspot.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Preço do Caminho de Deus


Trecho do Livro : David Wilkerson exorta a Igreja - Um chamado à obediência e à humildade (Editora Vida)
       Um dos melhores meios de perder amigos e ser rejeitado é andar sempre com Deus. Leve a sério as questões espirituais; abandone todos os seus ídolos; volte-se para o Senhor de todo o coração e ocupe-se com Jesus; tire os olhos das coisas deste mundo — e de repente você é visto como um religioso fanático! Está a caminho da pior rejeição de sua existência.
      Quando você era morno, quando parecia ser piedoso, mas sem poder — quando não era nem excessivamente pecador, nem santo — você não constituía problema para ninguém, nem mesmo para o diabo. As coisas eram tranqüilas; você era aceito. Era apenas um dos muitos crentes de coração dividido.
      Mas você mudou. Sentiu fome de Deus. Convenceu-se de seus pecados e já não pode brincar de igreja. Arrependeu-se e voltou-se para Deus de todo o coração. Desfez-se dos ídolos. Começou a examinar a fundo a Palavra de Deus. Parou de buscar as coisas materiais e ficou ligado a Jesus. Você entrou em um novo reino de discernimento, e começou a perceber na igreja coisas que nunca antes o haviam aborrecido. Agora você ouve do púlpito coisas que lhe partem o coração. Vê outros cristãos contemporizando, exatamente como você fizera outrora. E é por isso que você fica tão magoado; foi despertado, transformado e contrito no espírito. E sente-se responsável pela igreja, esta missão lhe foi confiada por Deus.
      Mas em vez de seus amigos regozijarem-se ou entenderem, eles pensam que você está ficando maluco! Você é ridicularizado, escarnecido, chamado de fanático.
      Moisés foi tocado pela mão de Deus de modo maravilhoso e
despertado quanto à escravidão do povo de Deus. "Veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos." Moisés ficou tão alvoroçado pela grande revelação de livramento que recebera, que saiu correndo para partilhá-la com os irmãos. "Ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão, mas eles não entenderam" (Atos 7:23,25). Moisés era o homem mais manso da terra; ele se consumia com Deus. Mas ele não era mais-santo-do-que-você; ele se movia em Deus, profeticamente. Ele queria que seus irmãos ouvissem e vissem o que Deus estava prestes a fazer. Mas não foi assim; eles o rejeitaram, dizendo: "Quem fez você governador e juiz sobre nós?" "Quem você pensa que é?" Um dia eles viriam a entender — mas não agora.
      O Espírito Santo despertou-me em anos passados. Comecei a atender seu chamado para uma vida de santidade, e realmente levei a sério o caminhar na verdade. Quando a Palavra se tornou vida, e principiei a ver coisas que nunca dantes tinha visto — desejei falar a respeito destas descobertas com toda a gente. Telefonava para pastores e falava-lhes do que Deus estava dizendo. Com muitos que vinham ao meu escritório, eu chorava, pegava minha Bíblia, ressaltava as gloriosas verdades da submissão plena e da pureza de coração. Acreditava que eles veriam as mesmas coisas também. Pensava que amariam a Palavra e se ajoelhariam comigo para orar por um novo toque de Deus. Em vez disso, a maioria apenas me olhava de relance. Ou diziam coisas como: "Você está seguro de que não está indo um pouco longe demais?" Ou, "Isso me parece exagerado." E quanto mais eu buscava a Deus, tanto mais distanciava-me deles. Era como água fria jogada numa fervura. Eles não queriam ouvir.
      Se isto vem acontecendo com você, desde o momento em que Deus o despertou, você não está sozinho. Quero mostrar-lhe, adverti-lo com base na Palavra de Deus, o que esperar se você tomou a decisão de percorrer todo o caminho com Deus. Pode esperar, de imediato, três reações:
(1) Você será rejeitado.
(2) Será expulso.
(3) Será apedrejado.
Por:
Pastor Coutinho
IMW – Casa de Pedra


Pensamentos sobre avivamento.

                                                                                                                                                                               por Pr. João A. de Sousa Filho
1. Avivamento é fruto da ação do Espírito Santo na vida de uma pessoa. Começa pelo arrependimento, porque sem arrependimento não há avivamento pessoal nem coletivo. A missão do Espírito Santo é a de trazer convicção de pecados e mudança de vida nas pessoas.

2. Avivamento penetra e muda a cultura de um povo, que depois se acomoda na nova cultura como se esta fosse a essência do reino de Deus.

3. Em toda a história os avivamentos mudaram a sociedade, modificando o comportamento das pessoas, sua cultura, sua música, influenciando o comércio e a indústria, e o que acontece no Brasil não é diferente. Temos uma cultura que é fruto de um avivamento ocorrido no passado, mas que hoje se transformou apenas em cultura.

4. O que existe hoje no Brasil se confunde com avivamento, mas é apenas manifestação cultural. Explico. O Pentecoste mudou as pessoas e mudou o mundo. A cultura cristã se espalhou pelo mundo. Ser cristão, além de religião é cultura.

5. O crescimento da igreja pentecostal no Brasil segue o mesmo padrão. Começou com avivamento e terminou em cultura. Hoje temos cultura, mas não avivamento.

6. A igreja no princípio era transformadora, mudou as pessoas e a sociedade. Hoje ela não passa de um agente da cultura do reino. Pode ser confundida como ONG, sociedade, partido político, menos com a proposta de avivamento do Espírito Santo.

7. A maioria dos pregadores pentecostais assimilou jargões de pregadores outrora famosos e não passam de papagaios de americanos e de consultores cristãos. É a cultura gospel. E confundem avivamento com grandes conferências onde se recolhem ofertas enormes, mexem com a emoção das pessoas e vendem, vendem muitos livros, CDs e DVDs. Não se consegue ouvir um pregador genuíno neste país, mas cópias xerográficas de outros pregadores.

8. Os cantores estão todas as semanas ganhando altos cachês em shows patrocinados por prefeituras e governos, porque a igreja que agora é apenas uma agência cultural dispensa o avivamento em troca de apoio moral e político dos governos. Pesquise a vida dos famosos cantores e verá a riqueza que acumularam em poucos anos. Uma prostituição espiritual.

9. O Brasil vive uma fase de expansão gospel e confunde este crescimento com avivamento. Se a igreja vivesse o verdadeiro avivamento, não haveria crianças nas ruas, drogados, traficantes, prostituição nem corruptos entre os próprios evangélicos. A cultura gospel e a cultura do mundo se fundiram criando uma nova cultura que parece ser gospel, mas que de evangélica nada tem.

10. Existe uma nova geração no Brasil que é fruto de avivamento, mas que nunca experimentou, na realidade um verdadeiro avivamento de batismo no Espírito Santo, e mudança radical de vida.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CONVITE

Prezados irmãos !
 
Nos dias 26 e 27 de Fevereiro, estaremos comemorando 38 anos de organização da IIª  Igreja Presbiteriana de Barra Mansa, localizada no Bairro Vila Maria.
Gostaria de contar com a presença dos amados irmãos, bem como de suas igrejas neste momento de Gratidão a Deus.
 
em CRISTO,
 
Pr Pedro F. Rodrigues

CONVITE

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Retorno das atividades do COPEVRE‏

Graça e paz amados.

Como todos sabem as atividades do COPEVRE teriam seu recomeço neste dia 03/02 (Quinta-feira), na IPB de Vila Maria,  Barra Mansa, pastoreada pelo nosso irmão, pr. Pedro. Entretanto, devido a uma impossibilidade por parte do pastor supra citado e de uma dificuldade de reagendar uma outra igreja em tão pouco tempo nosso presidente, pastor Marcelo Adson, deliberou que retornaremos às nossas reuniões na quinta-feira seguinte (10/02) na mesma igreja. 
 
RUA PRESBITERIANA, 114, VILA MARIA, BARRA MANSA.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EU CONTINUO ACREDITANDO NA IGREJA...


Por Renato VargensHá pouco fiquei sabendo a história de um líder evangélico que afirmou ter vergonha da igreja e de que evita contar para as pessoas do seu convivio que é pastor.

Pois é, ao contrário deste irmão eu ainda continuo acreditando na igreja. Sim! Tenho uma imensa alegria em dizer que amo a igreja do meu Senhor.
Apesar das indiossincracias e incongruências da Igreja eu ainda creio nela. Apesar dos pilantras deste tempo que comercializam a olhos vistos a fé, sinto-me honrado de ter sido vocacionado por Deus para o ministério pastoral. Apesar dos falsos apóstolos que comercializam a fé evangélica, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar dos adeptos da teologia da prosperidade possuirem um número incontável de simpatizantes, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar dos vendilhões do templo que vendem sementes e unções escalafobéticas, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar dos lobos travestidos de ovelhas que enganam multidões em nome de Cristo, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar de alguns pastores terem abandonado as Escrituras trocando-as pela psicologia e psicanálise, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar de alguns pastores terem abandonado as doutrinas da graça em detrimento ao evangelho da barganha e da troca, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar de alguns pastores terem judaizado a evangelho, eu continuo acreditando na igreja.

Apesar de alguns pastores terem "hierarquizado" o reino, criando oficios patriarcais eu continuo acreditando na igreja.

Apesar de alguns pastores valorizarem muito mais os seus transloucados atos proféticos em detrimento a Palavra de Deus, Eu continuo acreditando na igreja.

Prezado amigo, a Igreja foi criada por Cristo. Ela é composta de gente falha, pecadora e cheia de limitações, todavia, continua sendo de Cristo.
Diante do exposto, afirmo sem titubeios que continuo crendo na Igreja do Deus vivo como a única coluna e baluarte da verdade.
Faço minhas as palavras do Credo Apostólico: “Eu creio na igreja, pura, santa e verdadeira”.


Soli Deo Gloria

Renato Vargens


Colaboração Pastor Coutinho